Os alunos da turma do 6ºD, no âmbito da área curricular não disciplinar - Área De Projecto - agradecem aos professores :
Ana Paula Soares (coordendora do projecto); Artur Marques, Cátia Ezequiel, Isabel Seno, Maria Jesus Rocha, Margarida Louro, Teresa Brarens (professores da turma);Paulo Prudêncio (colaborador TIC); Paulo Sousa (Coordenador do PTE em 2009/010)e Anabela Martins (professora bibliotecária).
e às identidades da nossa cidade:
Biblioteca Municipal, (Leonor Laranjeira), Livraria 107 (Isabel Castanheira), Inatel Foz Do Arelho (Luís Silva)
todo o empenho e disponibilidade que nos prestaram durante os trabalhos realizados sobre o Centenário da República.
Ana Lavareda e Miguel Oliveira do 6ºD
24 março, 2010
Divulgação
O nosso blog , nasceu com o fim de participarmos nas comemorações do Centenário da 1º República
Aproveitámos os trabalhos que realizámos, porta-chaves e marcadores sobre o Centenário da 1ª República e sobre os azulejos de Bordalo Pinheiro para divulgarmos o nosso blog. Estes trabalhos foram desenvolvidos em Área de Projecto e concretizados com a ajuda da disciplina de Educação Visual e Tecnológica. Os nossos porta-chaves e marcadores de livros estarão à venda em vários pontos da cidade, nomeadamente:
Livraria 107, Biblioteca Municipal das Caldas da Rainha, Posto de Turismo e Centro da juventude.
Alexandre Francisco e Daniela Horta do 6ºD
Exposição na Escola Secundária Raúl Proença sobre as comemorações do Centenário da República
Raúl Sangreman Proença nasceu a 10 de Maio de 1884 nas Caldas da Rainha e faleceu a 20 de Maio de 1941 no Porto.
Durante a sua vida evidenciou-se como escritor, jornalista e intelectual, e foi membro do grupo que fundou a revista Seara Nova.
Foi defensor do socialismo democrático,combateu a Ditadura Militar que o condenou ao exílio em Paris.
Regressou a Portugal em 1932 e acabou por falecer vítima de febre tifóide.
Raúl Proença deu o seu nome a uma das escolas secundária da nossa cidade onde se realizaram várias exposições sobre a sua vida e obra, no âmbito das comemorações do centenário da República
Ainda no âmbito destas comemorações decorre uma exposição sobre a emancipação da mulher na 1ª República…
Bernardo Godinho e Filipe Monteiro do 6ºD
20 março, 2010
Visita ao Museu do Ciclismo das Caldas da Rainha
No âmbito das disciplinas de Língua Portuguesa, de História e Área de Projecto o 6ºano,turma D do Agrupamento de Escolas de Sto Onofre acompanhados pelos professores de Área de Projecto efectuou um visita de estudo ao Museu do Ciclismo pelas 14:30h. A visita teve como principal objectivo a recolha de informações sobre o Centenário da República.
A guia da visita mostrou-nos o Museu do Ciclismo e explicou-nos tudo o que havia para saber sobre a exposição. Aprendemos que a construção daquela exposição foi para as pessoas observarem o estilo da época e ficarem a conhecer tudo sobre a toponímia relacionada com a República. Durante a visita observámos vários postais e fotografias da época e também aprendemos o significado das palavras toponímia e alfarrabista
E se Grandela regressasse ao seu palacete no século XXI?
Estes pensamentos foram esquecidos com a chegada de novas perguntas: quem viveria ali?
À medida que ia pensando nestas coisas, Grandela visitava aquela que foi a sua casa onde recebeu muitos amigos e onde escondeu muitos republicanos.
Grandela tem medo de entrar no interior do palacete, tem medo de não gostar do que vai ver. As mudanças exteriores são muito grandes e pensa que não vai gostar das mudanças que foram feitas, provavelmente, no interior.
Demora algum tempo a entrar, precisa de coragem, tem receio do que poderá encontrar. Acaba por entrar porque a coragem é o seu forte e a curiosidade também é muita.
Quando entra, não fica desiludido. Sente muitas saudades do tempo em que ali foi feliz. Vê qua a sua sala das armas está mudada (tem dificuldade em se situar, mas crê que era ali a sala das armas), no lugar das armas está lá agora uma enorme sala com muitos sofás e muitos quadros. Pensa nas suas armas, onde estarão agora? Pensa nas reuniões que tivera com os republicanos para decidir o futuro de Portugal.
Fica emocionado ao pensar na morte do rei D. Carlos e do seu filho, o príncipe Luís Filipe. Foi uma morte trágica, dolorosa para a família real e para os amigos, mas sobretudo para ele e as pessoas que estiveram directamente envolvidas no regicídio. Não foi uma decisão fácil, matar alguém não é nada fácil, nem bonito. Mas, na altura, não havia outra solução senão matar o rei.O difícil foi viver muitos anos assombrado com a ideia da morte do rei (um ser humano) e com o medo de ser denunciado.
Grandela passeava pela sua antiga casa, enquanto pensava nestes assuntos. Mas os pensamentos voaram-lhe para longe perante a beleza da "sua" nova casa e com o som das ondas do mar.
Quando desce pelas escadas em caracol, assusta-se quando vê que há pessoas que nunca conheceu, na sua casa. Decide então ver os seus jardins e pensa ir à sua capela, talvez ali ainda encontre tudo na mesma. Quando chega ao exterior da casa vê que os jardins são belos e a vegetação bem cuidada, ao menos ali nada era esquisito. Do jardim olha em frente e vê a lagoa, também ela mudou, está diferente, parece que tem vindo a morrer. Fica triste. Já não é mais a lagoa do seu tempo, rica em peixe.
Decide então partir para o céu, parte a pensar em muita coisa, mas em especial que nada é eterno, tudo muda, nada fica para sempre.
(Texto colectivo do 6ºD)
10 março, 2010
Republicano...
"Francisco de Almeida Grandela nasceu em Aveiras de Cima em 23 de Julho de 1853 e morreu em 20 de Setembro de 1934, na Foz de Arelho - Caldas da Rainha.
Filho de um médico, extremamente pobre, aos onze anos teve que interromper os estudos para se empregar numa loja da Rua dos Fanqueiros em Lisboa.
Voltou a casa paterna passado três anos, onde aproveitou para melhorar o seu Francês durante um ano. Voltou a Lisboa, e passado 26 anos, agora com 37/38 anos, procura realizar o seu grande objectivo. Estabelecer-se. Valeu-lhe um amigo na altura, Francisco da Conceição Silva, sócio da Fábrica de Bolachas de Sto Amaro o qual lhe emprestou dinheiro para abrir a sua primeira e modesta loja, de nome “Fazendas Baratas”. A seguir fundou a “Loja do Povo” no Rossio. Para impressionar o público por um lado e por outro porque era republicano convicto, pintou a fachada e armação do estabelecimento de vermelho tendo um corpulento porteiro vestido da mesma cor. Por esta passagem o Visconde da Graça, seu senhorio não gostou desta atitude, e aumentou-lhe extraordinariamente a renda promovendo-lhe o despejo. Assim estabeleceu-se na Rua do Ouro com o centro Comercial mais tarde o Novo Mundo.
Foi um dos maiores entusiastas do descanso semanal fundou assim o jornal “O Domingo”, e mais tarde o jornal Federação Comercial. F.A. Grandela desenvolve tal propaganda comercial, que acaba por introduzir nos seus estabelecimentos um dia de descanso. Depois de uma breve passagem por França e Londres, regressa com novas ideias que colocou em prática, revolucionando assim Lisboa . Começou por comprar o prédio na esquina da Rua do Ouro com rua da Assunção, e ali inaugura os “Armazéns Grandela”, fruto do seu sonho um superfície comercial no estilo do Printemps de Paris.
Simultaneamente fundou algumas unidades fabris de têxteis, móveis, etc. Prosperando de tal modo à opulência e muito crédito bancário.
Foi também,um dos fundadores do Teatro dos Condes e Clube dos Makavenkos. Dirigiu revistas ilustradas como o “Passatempo”e “Cidade e Campos. Fundou em Benfica um Bairro Social para os seus empregados e operários, com a creche e Escola Primária à qual deu o nome do seu amigo Dr. Afonso Costa. Particionou um Santo António Anti-Tuberculosos, em Cabeço-de–Montachico.
Tendo vivido oitenta e um anos, teve tempo com a sua tenacidade de realizar tudo o que mais desejou na vida , procedendo com altruísmo assinalável.
Grandela ao frequentar as Termas das Caldas, descobriu a Foz de Arelho. Em 1898 iniciou a construção de uma moradia, que de 1902 a 1907 viria a ser ampliado, sendo quase lendários seus interiores com traça manuelina. Mandou construir outros edifícios entre os quais: Uma Escola que ainda existe, a capela Sta Matilde (nome da mãe), e um torreão estilo árabe, com falcoeiros de origem berbere e ainda a Casa do Grandela recebia no seu palacete inúmeros amigos de influência social e politica na época. Entre eles Custódio Maldonado Freitas, Afonso Costa, Sebastião de Lima…"
in, Caldas da Rainha, Vista em Cem Biografias
09 março, 2010
02 março, 2010
Republicano
Custódio Maldonado Freitas
"Custódio Maldonado Freitas, nasceu em Atalaia da Barquinha, em 1886 e faleceu em 15 de Abril de 1964.
Frequentou a Escola de Farmácia do Porto. Veio para Caldas da Rainha aí por altura de 1905 e quando é proclamada a República, em 1910, já Custódio Maldonado Freitas tem aqui instalado a sua farmácia.
Adepto militante fervoroso das ideias republicanas, é também membro maçónico, da qual se manterá até á sua morte, assim como adepto indefectível da carbonária. Ainda no período monárquico é preso durante setenta dias. Nada, porém, o desvia nem faz abafar as suas convicções republicanas, pelo que vem a ter acção destacada na proclamação da República nas Caldas da Rainha.
Em 1911 fez parte duma comissão para a aprovação da Lei da separação da Igreja do Estado, a qual se irá reunir na residência de Francisco de Almeida Grandela, na Foz do Arelho. Estiveram nessa reunião, entre outros, Dr.Afonso Costa, Ferreira do Amaral, Sebastião de Lima e o deputado Afonso Ferreira. A partir daqui inicia o seu percurso de vida pública na Câmara Municipal das Caldas da Rainha pelo partido democrático do Dr. Afonso Costa, como administrador do Conselho e Presidente da Comissão Administrativa do Hospital Rainha D.Leonor.
Em 1915,aquando da ditadura de Pimenta de Castro, rebenta uma revolução(14 de Maio) e a República é novamente reclamada. Uma junta revolucionária liderada por João Chagas entrega a presidência a Teófilo Braga, que substitui neste lugar Manuel Arriaga.
Custódio Maldonado Freitas por essa altura(1915), à frente de duas dezenas de marinheiros que haviam estado na Rotunda das Caldas, conquistando-a e devolve-a ao republicanismo."
in, Caldas da Rainha, Vista em Cem Biografias
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