24 fevereiro, 2010

Republicanos Portugueses


      Nos finais do séc. XIX, princípios do séc. XX, muitos nomes importantes espalhados por várias áreas (política, jornalismo, cerâmica, pintura, etc.) encontrámos. De todos estes nomes importantes escolhemos, para dar a conhecer, Francisco Almeida Grandela e Custódio Freitas Maldonado.

21 fevereiro, 2010

As eleições Municipais de 1908

     "Neste dia de 1 de Novembro passa o primeiro Centenário das eleições municipais em Portugal que deram ao Partido Republicano Português (P.R.P.) uma expressividade inédita nalgumas localidades, com especial destaque para Lisboa, onde o executivo camarário passou a ser totalmente republicano e, ao qual, o presidente da Câmara das Caldas, Sangreman Henriques, eleito nesse sufrágio, enviou uma carta de cortesia e felicitações, apesar de, aqui nas Caldas a vitória ter sido dos monárquicos, que foi apoiada, satiricamente, nas páginas de os Ridículos, como é exemplo uma primeira página, datada desse ano.

     O município das Caldas não abraçou, em 1908, a causa republicana. (…) E se a câmara mudaria em 1910, no Hospital contudo o administrador Cymbron cumpriria o seu mandato nos dois regimes políticos, o que constitui um feito interessante e a merecer o estudo em curso (...).

     A célula republicana do P.R.P., nas Caldas, fundada no final de 1906, perdeu as eleições municipais de 1 de Novembro de 1908, com uma lista encabeçada pelo advogado Joaquim Manuel Correia, apesar de, no início do ano, a 5de Abril o Partido ter sido largamente vitorioso no País, nas eleições gerais de deputados para o Parlamento, onde, nas Caldas, tivera um resultado, sobretudo na vila, menos no conselho.

       Nas eleições municipais, os republicanos concorreram contra os monárquicos coligados, ou seja, os regeneradores e progressistas juntos na mesma lista. Esta venceu, tendo o P.R.P apenas recebido um número de votos idênticos aos filiados no Centro Republicano. Alguns dias depois, a 29 de Novembro, nas eleições das juntas de paróquia, também os republicanos não venceriam nas Caldas, ao contrário do que aconteceu, por exemplo, na junta do Bombarral."

           in, Gazeta das Caldas da Rainha, 31 de Outubro de 2008

Situação nas Caldas da Rainha

    “ Também nas Caldas da Rainha a « hidra revolucionária» se ergue, no 1ºtrimestre de 1848, uma das múltiplas cabeças. Podemos acompanhar a situação através dos ofícios do Secretário-geral do governo Civil de Leiria. Sabemos que Caldas foi uma localidade onde durante a guerra civil de 1846-1847, se constituiu uma Junta Revolucionária. (...)

    Para o Governador Civil interior de Leiria, Caldas Rainha constituiu motivo de constantes «dores de cabeça». Desconfia da lealdade dos Regeneradores e cabos da Polícia – autoridades civis e militares das freguesias. Mostra-se convicto de que existirão no Conselho mais de mil armas e uma capacidade de mobilização expedita de 400 homens para a guerrilha. Vê-se impedido de actuar judicialmente contra os revoltosos, perante a informação de que não conseguiria dispor de testemunhas susceptíveis de quererem correr o risco de incriminar concidadãos. Assim para «conter o respeito» o conselho, acabará por dirigir pessoalmente a ocupação militar da vila a 17 de Março de 1848, após insistentes pedidos do Administrador do Conselho, que os vinha formulando desde o dia 8 do mês.

   De facto no dia anterior, 7 de Março de 1848- os festejos de Carnaval tinham proporcionado aos «anarquistas» locais (leia-se aos adversários da ordem dominante) um desfile com um carro alegórico em que a Rainha era caricaturalmente destronada. A presença da tropa é mal recebida. Receando-se que os próprios soldados sejam aliciados por aqueles que deveriam vigiar e reprimir. Panfletos incendiários circulam impunemente em todo o Conselho e no distrito, e para cumulo o Secretário do Governo Civil, assiste à promoção a delegado do Procurador Régio na Comarca de um dos membros da Junta de Revolucionária das Caldas no ano anterior."


                                        Gazeta das Caldas , 16 de Agosto de 1985

A conspiração das Hidras



   “O ano de 1848 é assinalado em toda a Europa Ocidental por movimentos sociais e políticos de cariz radical. De Janeiro a Março, verificam-se levantamentos populares na Sicília, em França nos Estados Germânicos, na Áustria, em Veneza e em Espanha. Muitos traduziram-se na imposição de regimes constitucionais ou mesmo republicanos.(...)



   A revolta popular e estudantil de Paris de 22 a24 de Fevereiro de 1848, culmina na deposição do Rei, Luís Filipe e na proclamação da República. Este acontecimento teve repercussões em Portugal (…)

  Parece ter existido alguma conspirativa, centrada sobretudo em Lisboa e Coimbra, mas à qual o Governo de Saldanha conseguiu pôr cobro em Agosto, prendendo alguns chefes do que ele próprio designou por «hidra revolucionária» e forçando outros a passar à clandestinidade (…)”

Ouvimos falar...

Na sala de aula de...


Na Biblioteca Municipal de Caldas da Rainha pesquisámos...

Ficámos com vontade de conhecer mais sobre a república e os republicanos.
Fomos à Biblioteca Municipal fazer as nossas pesquisas.

05 fevereiro, 2010

Nasceu...

Nasceu para o mundo, hoje, dia 5 de Fevereiro no Inatel da Foz do Arelho (antiga casa do Grandela)!
Este blogue pretende reunir os trabalhos dos alunos do 6.º ano de uma turma da EBI de Santo Onofre. Este trabalho´conta com o apoio dos professores das várias disciplinas e valências.
Vai nascer aos poucos e, esperamos, engrandecer a nossa cidade.